Criado no dia 22 de julho pela Federação Mundial de Neurologia (FMN), neste mês celebramos o Dia Mundial do Cérebro. O objetivo da data é abordar e promover a saúde do mais importante órgão do sistema nervoso.
A dra. Thais Bento, gerontóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretora científica da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG), e parceira científica do Método Supera, deixa algumas dicas para manter o cérebro ativo e saudável. Confira:
Alimentação Balanceada: inclua ômega-3 (peixes, nozes) e evite açúcar refinado e alimentos processados.
Exercícios Físicos Regulares: melhoram o humor e reduzem o estresse. Escolha uma atividade que você goste.
Estímulos Cognitivos: quebra-cabeças, aprender algo novo e atividades que desafiem o raciocínio são ótimas opções.
Vida Social Ativa: interaja com amigos e familiares, participe de grupos e evite o isolamento.
Consultas Médicas Regulares: detectar problemas precocemente é essencial para o tratamento eficaz.
Bom sono: de sete a nove horas por noite ajudam na reparação do cérebro e na consolidação da memória.
Relaxamento: meditação, respiração profunda e momentos de lazer ajudam a reduzir o estresse.
Reserva Cognitiva
A dra. Thais esclarece ainda sobre a importância da reserva cognitiva, que é a capacidade do cérebro de enfrentar adversidades, como possíveis exposições aos danos cerebrais ou doenças neurodegenerativas e acionar um mecanismo de proteção.
Essa reserva é construída ao longo da vida através de atividades intelectualmente estimulantes, como leitura, estudos e aprendizado de novas habilidades e interações sociais. Fortalecer a reserva cognitiva é essencial para proteger o cérebro contra patologias como a doença de Alzheimer, a doença de Parkinson e demência, permitindo que ele se adapte e continue funcionando mesmo diante de lesões ou deterioração relacionada à idade”, afirma.
Segundo ela, “estimular a mente com atividades cognitivamente desafiadoras, manter uma vida social ativa para evitar o isolamento e tratar adequadamente problemas auditivos e depressão são estratégias importantes. A adoção de um estilo de vida saudável não só melhora a qualidade de vida, mas também contribui para a proteção do cérebro”, conclui.
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