Com o avanço da idade, manter a mobilidade se torna essencial para a autonomia e qualidade de vida. Veja como o alongamento, pilates e ioga podem ser aliados da saúde e do envelhecimento saudável.
Com o avanço da ciência, entendemos cada vez mais como práticas de flexibilidade e mobilidade, como o alongamento, o pilates e a ioga, podem impactar diretamente nossa saúde física e mental. O nutrólogo, Dr. Gustavo de Oliveira Lima, destaca que além de promoverem a sensação de bem-estar e aliviarem dores, essas atividades também estão associadas a uma maior expectativa de vida e qualidade nos anos avançados. Segundo a nutrologia, que aborda a saúde de maneira integral, o cuidado com a flexibilidade e a mobilidade é um dos pilares essenciais para um envelhecimento saudável.
Flexibilidade e Mobilidade: A base para a saúde do corpo
Os dados mais recentes mostram que mais de 85% das pessoas já experimentaram algum exercício de flexibilidade ao longo da vida. No entanto, a prática regular é menos comum, com apenas 45% dos entrevistados mantendo uma rotina semanal de alongamento e cerca de 14% relatando nunca ter se alongado. Esse cenário sugere que ainda há um longo caminho para sensibilizar as pessoas sobre a importância dessas práticas para a saúde.
A flexibilidade é a capacidade de alongar músculos e tecidos conectivos, enquanto a mobilidade envolve a liberdade de movimento nas articulações. Ambos são essenciais para que o corpo funcione com eficiência e segurança, e a nutrologia vê essas práticas como parte de um estilo de vida que valoriza a saúde em todos os aspectos, oferecendo benefícios para o sistema musculoesquelético, digestivo e até mesmo emocional.
A nutrologia e os benefícios da flexibilidade para a saúde
“A nutrologia vê o corpo como um sistema integrado, e cada componente de nosso estilo de vida — desde a alimentação até o sono, os níveis de atividade e o cuidado com a mobilidade — impacta diretamente nosso bem-estar geral”, comenta o médico. Aqui estão algumas das razões pelas quais manter a flexibilidade:
1. Redução do risco de lesões e melhor recuperação
Alongar regularmente e praticar exercícios de mobilidade fortalece as articulações e os tecidos conectivos, preparando o corpo para os movimentos diários e atividades físicas mais intensas. Ao manter uma amplitude de movimento saudável, o risco de lesões musculares e articulares diminui, e o corpo responde melhor a impactos e quedas, principalmente em idades mais avançadas.
2. Prevenção de dores crônicas e melhora da postura
A falta de flexibilidade e a mobilidade limitada estão associadas a problemas posturais que podem causar dores crônicas, especialmente na coluna e no pescoço. Segundo especialistas em nutrologia, práticas como ioga e pilates promovem o alongamento muscular e o fortalecimento dos músculos de suporte da coluna, o que melhora a postura e reduz o desconforto muscular.
3. Aumento da autonomia e melhora na qualidade de vida
Manter a flexibilidade ao longo dos anos é sinônimo de independência. Quando o corpo perde mobilidade, as tarefas diárias — como sentar, levantar, agachar e caminhar — se tornam mais difíceis, o que pode comprometer a autonomia e a qualidade de vida. A nutrologia vê a flexibilidade como um dos principais fatores para manter a independência física e a vitalidade, especialmente em idosos.
4. impacto na longevidade e saúde mental
Estudos sugerem que a prática de exercícios de mobilidade pode aumentar a expectativa de vida. Atividades como o alongamento e a ioga estimulam o fluxo sanguíneo, melhoram a circulação e reduzem os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Isso impacta positivamente o sistema imunológico, reduzindo o risco de doenças crônicas e promovendo o bem-estar emocional.
Alimentação para suporte da flexibilidade e mobilidade
O Dr. Gustavo de Oliveira Lima também enfatiza a importância da alimentação para o suporte de uma vida ativa e saudável, especialmente para quem deseja manter a flexibilidade e a mobilidade. Certos nutrientes são essenciais para a saúde dos músculos, articulações e ossos:
- Ômega-3: Presente em peixes como salmão e sardinha, sementes de linhaça e chia, esse nutriente tem propriedades anti-inflamatórias que ajudam a reduzir a rigidez muscular e a dor articular, facilitando os movimentos.
- Colágeno: Essencial para a saúde dos tecidos conectivos, o colágeno pode ser obtido através de alimentos como caldos de ossos, carnes magras e suplementos de colágeno hidrolisado. Ele ajuda a manter a elasticidade e a resistência dos ligamentos e tendões.
- Vitamina C: Encontrada em frutas cítricas, morangos, pimentões e vegetais verdes, a vitamina C é fundamental para a síntese de colágeno e atua como antioxidante, protegendo as articulações e os músculos de danos.
- Cálcio e Vitamina D: Importantes para a saúde óssea, esses nutrientes fortalecem os ossos e contribuem para uma base sólida para a prática de atividades que exigem flexibilidade. Leite, queijos, vegetais verdes e exposição ao sol são fontes naturais desses nutrientes.
Dicas para manter a flexibilidade e a mobilidade
Para aproveitar ao máximo os benefícios desses exercícios e incluir a prática na sua rotina de forma prática e sustentável, aqui estão algumas recomendações:
1. Comece devagar e progrida gradualmente: Se você é iniciante, não tente forçar alongamentos ou posições extremas. Comece com exercícios básicos, aumentando a intensidade gradualmente. Isso reduz o risco de lesões e prepara os músculos e articulações para um movimento mais amplo.
2. Faça alongamentos diários: Dedicar 10 a 15 minutos diários ao alongamento pode fazer uma grande diferença. Concentre-se nas principais áreas de mobilidade, como quadris, ombros, coluna e pernas. Um alongamento regular reduz a tensão e melhora a circulação muscular.
3. Experimente práticas como ioga e pilates: Essas modalidades oferecem não apenas flexibilidade, mas também força e equilíbrio, essenciais para uma boa mobilidade. Além disso, o controle da respiração nessas práticas promove o relaxamento e melhora o estado mental.
4. Combine flexibilidade com exercícios de força: A mobilidade exige mais que flexibilidade — o controle muscular é fundamental. Exercícios de resistência, como o treinamento com peso, ajudam a fortalecer os músculos, dando mais estabilidade às articulações e facilitando a movimentação.
5. Hidrate-se adequadamente: A hidratação é essencial para a saúde das articulações e dos músculos. Músculos hidratados são mais elásticos, e as articulações, mais lubrificadas, o que facilita a amplitude de movimento e reduz a rigidez.
“Flexibilidade e mobilidade são elementos fundamentais para a manutenção da saúde, da autonomia e da qualidade de vida. Seja aos 20, 40 ou 70 anos, nunca é tarde para começar — os benefícios se acumulam ao longo do tempo, garantindo um futuro mais ativo, livre de dores e com maior autonomia.”. Conclui o médico Gustavo de Oliveira Lima.
Dr. Gustavo de Oliveira Lima
Médico CRM/SP 207.928
Nutrologia e Endocrinologia
Especialista em emagrecimento saudável e longevidade
Fonte: Assessoria de Comunicação
Fotos: Divulgação