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Nutricionista aponta os benefícios do chocolate para a saúde 

Muitas pessoas não abrem mão do consumo de chocolate durante todo o ano. Além de saboroso, o alimento traz uma série de benefícios para a saúde, mas é preciso ficar atento aos excessos. 

De acordo com a nutricionista e professora do Centro Universitário UniFG, Gabriela Vilasboas, o cacau, fruto do qual o chocolate é derivado, possui grande versatilidade na indústria de alimentos. Devido a seu significativo valor nutricional, o fruto apresenta uma composição variada no que diz respeito a carboidratos, proteínas, lipídios, fibras, selênio, zinco e polifenóis.   

“Estudos apontam que os benefícios do chocolate para à saúde estão relacionados aos efeitos dos polifenóis como anticancerígeno, anti-aterogênico, antiúlcera, antitrombótico, anti-inflamatório, antialérgico, modulador imunológico, antimicrobiano, vasodilatador e efeitos analgésicos. Isso porque os compostos bioativos presentes em todo o cacau, desde a casca até a polpa, são potentes antioxidantes, protegendo, assim, as células de danos provocados por radicais livres”, explica a nutricionista.   

Na indústria de alimentos é possível encontrar diversos tipos de chocolate, que se diferenciam segundo sua composição. O chocolate ao leite possui cerca de 30% de cacau, o meio amargo cerca de 41% de cacau e o amargo possui 70% de cacau ou mais.  

De acordo com a professora da UniFG, o chocolate amargo é o mais indicado para consumo por profissionais de saúde, já que contém maior teor de cacau e, por consequência, de polifenóis. Contudo, independentemente do tipo, o alimento deve ser consumido com moderação: a recomendação é de 30g a 40g por dia, o que corresponde a uma unidade pequena (porção individual). 

Como todo alimento, mesmo possuindo benefícios, a ingestão de chocolate superior a recomendação diária pode trazer prejuízos à saúde e efeitos indesejados, devido ao teor de carboidratos e gorduras presentes na composição. 

Quanto menor a quantidade de cacau, maior é a adição de gorduras e de aditivos químicos, nutrientes e substâncias que podem provocar a ocorrência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), a exemplo do diabetes”

alerta Vilasboas. 
Embora o chocolate amargo seja o mais recomendado, nem sempre agrada o paladar de todos. Segundo a nutricionista, é muito melhor consumir o chocolate preferido com sabedoria do que se aventurar com gororobas substitutas.

A professora enumerou algumas dicas para consumir o alimento da melhor forma: 

  • Escolha o chocolate de sua preferência; 
  • Compre apenas a porção recomendada, sem fazer estoques em casa; 
  • Evite comer como substituto de uma refeição, pois isso pode levar a um consumo exagerado; 
  • Sem pressa! Não tem por que devorar tudo de uma vez se você pode se deliciar com cada pedaço com calma. Experimente sentir o chocolate derreter em sua boca, exalar o aroma, seu sabor; 
  • Caso tenha restrições no consumo de açúcar, opte pelas versões diet. 

Fotos: Divulgação.

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