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Nutricionista em saúde da mulher ensina casais a cuidarem da fertilidade de modo saudável

 Seja pelo estilo de vida apressado e sedentário dos dias de hoje, seja pela poluição e industrialização do meio ambiente ou outros fatores, a fertilidade está em queda no mundo inteiro, tanto em homens quanto em mulheres. Uma pesquisa realizada pela Universidade Hebraica de Jerusalém, em 2022, em conjunto com a Escola de Medicina de Monte Sinai, revela que a concentração de espermatozoides liberadas pela ejaculação caiu 51% nos últimos 50 anos. 

Além de tratamentos como fertilização in vitro e reprodução assistida, outros profissionais buscam por métodos voltados na preparação do corpo e mente para a gravidez envolvendo a nutrição, suplementação, tratamento hormonal e acompanhamento psicológico.

É o caso de Moniele Cunha, nutricionista de 35 anos. Além de mãe do Lorenzo, ela é criadora de conteúdo e empreendedora, atuando com a saúde da mulher e fertilidade, ajudando casais a buscarem o sonho de ter filhos há mais de dez anos. Formada em Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a profissional decidiu em 2018 que as paredes dos consultórios não eram suficientes para seus objetivos profissionais. A profissional busca preparar o corpo e mente do casal por meio de três meses de ajustes que vão muito além dos tradicionais exames e do aumento de relações íntimas.

A preparação envolve uma limpeza completa, que vai desde a retirada de toxinas, metais pesados, parasitas, vermes, fungos e bactérias, bem como a destoxificação de traumas, medos, raiva, frustração, ansiedade e qualquer sentimento que possa, por meio de alterações das vias hormonais, bloquear ou atrapalhar a vinda da gravidez”, explica.

Após essa limpeza inicial, Moniele Cunha realiza o tratamento hormonal para estimular a ovulação e aumentar as chances da gestação, além de um controle nutricional de vitaminas, antioxidantes e fitoterápicos, com uma alimentação específica para cada caso e diagnóstico.

Nem sempre a dificuldade vai estar atrelada à presença de uma doença como a Síndrome dos Ovários Policísticos, a endometriose, as trombofilias, a menopausa precoce, a baixa reserva ovariana, aos miomas e pólipos. A falta de saúde, o sedentarismo, a baixa imunidade, um intestino ruim e um organismo inflamado também podem atrapalhar e muito a vinda da maternidade”, afirma a nutricionista.

Confira abaixo cinco dias para aumentar a fertilidade:

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Restrições e limpeza no organismo: a nutricionista instrui: “As minhas orientações principais para todo casal, sejam iniciantes ou não nas tentativas para engravidar começam com a boa limpeza do organismo. É importante cortar o álcool, açúcar, café e alimentos industrializados ricos em corantes, aditivos, conservantes e edulcorantes que são substâncias tóxicas que alteram hormônios e prejudicam diretamente a fertilidade”.

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Alimentação equilibrada e completa:A partir desta retirada, já indico a inclusão de alimentos ricos em nutrientes como as frutas, folhas verdes escuras, proteínas de boa qualidade como ovos, carnes magras e carboidratos como inhame, mandioca, batata-doce. Sementes e castanhas são bem-vindas quando a mulher não é portadora de candidíase, pois esses alimentos podem piorar as coceiras e alimentar o crescimento dos fungos, portanto uma dieta específica para cada caso é fundamental”, comenta a profissional.

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Suplementação de vitaminas: “Entre os nutrientes essenciais para quem deseja engravidar estão as vitaminas do complexo B como metilfolato, metilcobalamina, zinco, selênio, ferro, magnésio, vitamina E, vitamina D e cálcio. Estes nutrientes, além dos antioxidantes, devem fazer parte da preparação de todo casal para desinflamar e desintoxicar o corpo antes da vinda do bebê. Essas vitaminas devem ser incluídas na forma de suplementação na preparação pré-gestacional conforme as necessidades que serão identificadas por exames de sangue da lista nutricional”, afirma a creator.

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Ajustes hormonais: É preciso fazer um tratamento para cada caso e diagnóstico, afirma a nutricionista: “Diagnósticos como SOP (síndrome do ovário policístico), endometriose, miomas, adenomioses e outros precisam de ajustes hormonais como controle de estrogênio, progesterona, insulina e outros que devem ser feitos e modulados antes do positivo chegar para reduzir riscos de perdas. Mulheres com SOP têm cinco vezes mais chances de desenvolver diabetes gestacional, prematuridade, baixo peso ao nascer e eclampsia se estiverem com hormônios alterados e acima do peso, por exemplo.

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Aproveite o processo e relaxe:Toda mulher que deseja ser mãe merece curtir essa fase com saúde, recebendo acolhimento dos profissionais, com apoio do(a) companheiro(a), de forma prazerosa, sem medos, receios e complicações”, conclui Moniele Cunha.

Fonte: FSB Comunicação

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